Walk the Line
JUNHO 24 - 30
Atelier Tania Gil, Lisboa
Na borda, à beira, na corda bamba, no limite, em apuros, em risco...

estes são alguns dos sinônimos para descrever “caminhar na linha”. Esta expressão é frequentemente usada para designar uma pessoa que se encontra em uma situação instável, insegura, volátil, variável, conflituosa ou perigosa, levando a uma posição precária com alto risco de sofrer consequências imprecisas ou negativas. Caminhar numa linha estreita envolve equilíbrio e atenção constante. Neste ato, reflete-se a complexidade da tomada de decisões, especialmente naquelas que definem relações de poder. Conhecer, compreender e analisar a natureza do problema e suas possíveis soluções determina a escolha do caminho e suas consequências potenciais. Nosso poder é a capacidade de influenciar o mundo ao nosso redor. No entanto, as decisões carregam responsabilidades e riscos.

Assim como caminhar numa corda bamba, exercer poder requer julgamento equilibrado e consciência das consequências de cada passo. Cada escolha feita numa posição de poder pode ter um impacto significativo no curso dos acontecimentos e na vida de outros. Em última análise, a habilidade de caminhar nessa linha estreita entre poder e responsabilidade define a integridade de um indivíduo. Aqueles capazes de equilibrar seus próprios interesses com o bem-estar coletivo são aqueles que verdadeiramente exercem o poder de forma eficaz e ética. A metáfora Caminhar na Linha leva-nos a refletir sobre a natureza das nossas decisões e a habilidade necessária para manter o equilíbrio em situações difíceis. Neste contexto, “caminhar na linha” não envolve apenas manter-nos fisicamente estáveis, mas também tomar decisões conscientes e deliberadas que nos guiem através dos desafios e incertezas que enfrentamos.

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